quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Perguntas do Livro dos Espiritos

      459. Os Espíritos influem sobre os nossos pensamentos e as nossas ações?
      — Nesse sentido a sua influência é maior do que supondes, porque  muito freqüentemente são eles que vos dirigem.
      460. Temos pensamentos próprios e outros que nos são sugeridos?
      — Vossa alma é um Espírito que pensa; não ignorais que muitos pensamentos vos ocorrem, a um só tempo, sobre o mesmo assunto, e freqüentemente bastante contraditórios. Pois bem, nesse conjunto há sempre os vossos e os nossos, e é isso o que vos deixa na incerteza, porque tendes em vós duas idéias que se combatem.
      461. Como distinguir os nossos próprios pensamentos dos que nos são sugeridos?
      — Quando um pensamento vos é sugerido, é como uma voz que vos fala. Os pensamentos próprios são, em geral, os que vos ocorrem no primeiro impulso.
      De resto, não há grande interesse para vós nessa distinção e é freqüentemente útil não o saberdes: o homem age mais livremente; se decidir pelo bem, o fará de melhor vontade; se tomar o mau caminho, sua responsabilidade será maior.
     462. Os homens de inteligência e de gênio tiram sempre suas idéias de si mesmos?
     — Algumas vezes as idéias surgem de seu próprio Espírito, mas freqüentemente lhes são sugeridas por outros Espíritos, que os julgam capazes de as compreender e dignos de as transmitir. Quando eles não as encontram em si mesmos, apelam para a inspiração; é uma evocação que fazem, sem o suspeitar.
 Comentário de Kardec: Se fosse útil que pudéssemos distinguir os nossos próprios pensamentos  daqueles que nos são sugeridos. Deus nos teria dado o meio de fazê-lo, como nos deu o de distinguir o dia e a noite.  Quando uma coisa permanece vaga, é assim que deve ser para o nosso bem.
      463. Diz-se algumas vezes que o primeiro impulso é sempre bom; isto é exato?
      — Pode ser bom ou mau, segundo a natureza do Espírito encarnado. É sempre bom para aquele que ouve as boas inspirações.
       464 Como distinguir se um pensamento sugerido vem de um bom ou de um mau Espírito?
      — Estudai a coisa: os bons Espíritos não aconselham senão o bem; cabe a vós distinguir.
        465. Com que fim os Espíritos imperfeitos nos induzem ao mal?
       — Para vos fazer sofrer com eles.
        465 – a ) Isso lhes diminui o sofrimento?
       — Não, mas eles o fazem por inveja dos seres mais felizes.

domingo, 2 de agosto de 2015

Mensagens Para Refletir: PRECE POR UM SUICIDA!

Mensagens Para Refletir: PRECE POR UM SUICIDA!: Prece  – Sabemos qual a sorte que espera os que violam a vossa lei, Senhor, para abreviar voluntariamente os seus dias! Mas sabemos também...

PRECE POR UM SUICIDA!

Prece – Sabemos qual a sorte que espera os que violam a vossa lei, Senhor, para abreviar voluntariamente os seus dias! Mas sabemos também que a vossa misericórdia é infinita. Estendei-a sobre o Espírito de Fulano, Senhor! E possam as nossas preces e a vossa comiseração abrandar as amarguras dos sofrimentos que suporta, por não ter tido a coragem de esperar o fim das suas provas! Bons Espíritos, cuja missão é assistir os infelizes, tomai-o sob a vossa proteção; inspirai-lhe o remorso pela falta cometida, e que a vossa assistência lhe dê a força de enfrentar com mais resignação às novas provas que terá de sofrer, para repará-la. Afastai dele os maus Espíritos, que poderiam levá-lo novamente ao mal, prolongando os seus sofrimentos, ao fazê-lo perder o fruto das novas experiências. E a ti, cuja desgraça provoca as nossas preces, que possa a nossa comiseração adoçar a tua amargura, fazendo nascer em teu coração a esperança de um futuro melhor!. Esse futuro está nas vossas próprias mãos: confia na bondade de Deus, que espera sempre por todos os que  se arrependem, e só é severo para os de coração empedernido.

O QUE ACONTECE AOS SUICIDAS ?

No suicídio intencional, sem as atenuantes da moléstia ou da ignorância, há que considerar não somente o problema da infração ante as Leis Divinas, mas também o ato de violência que a criatura comete contra si mesma, através da premeditação mais profunda, com remorso mais amplo.

Atormentada de dor, a consciência desperta no nível de sombra a que se precipitou, suportando compulsoriamente as companhias que elegeu para si própria, pelo tempo indispensável à justa renovação.

Contudo, os resultados não se circunscrevem aos fenômenos de sofrimento intimo, porque surgem os desequilíbrios conseqüentes nas sinergias do corpo espiritual, com impositivos de reajuste em existências próximas. (NO CORPO FÍSICO)
É assim que após determinado tempo de reeducação, nos círculos de trabalho fronteiriços da Terra, os suicidas são habitualmente reinternados no plano carnal, em regime de hospitalização na cela física, que lhes reflete as penas e angústias na forma de enfermidades e inibições.

Ser-nos-á fácil, desse modo, identificá-los, no berço em que repontam, entremostrando a expiação a que se acolhem.

Os que se envenenaram, conforme os tóxicos de que se valeram, renascem trazendo as afecções valvulares, os achaques do aparelho digestivo, as doenças do sangue e as disfunções endocrínicas, tanto quanto outros males de etiologia obscura; os que incendiaram a própria carne amargam as agruras da ictiose ou do pênfigo; os que se asfixiaram, seja no leito das águas ou nas correntes de gás, exibem os processos mórbidos das vias respiratórias, como no caso do enfisema ou dos cistos pulmonares; os que se enforcaram carreiam consigo os dolorosos distúrbios do sistema nervoso, como sejam as neoplasias diversas e a paralisia cerebral infantil; os que estilhaçaram o crânio ou deitaram a própria cabeça sob rodas destruidoras, experimentam desarmonias da mesma espécie, notadamente as que se relacionam com o cretinismo, e os que se atiraram de grande altura reaparecem portando os padecimentos da distrofia muscular progressiva ou da osteíte difusa.

Segundo o tipo de suicídio, direto ou indireto, surgem as distonias orgânicas derivadas, que correspondem a diversas calamidades congênitas, inclusive a mutilação e o câncer, a surdez e a mudez, a cegueira e a loucura, a representarem terapêutica providencial na cura da alma.
Junto de semelhantes quadros de provação regenerativa, funciona a ciência médica por missionária da redenção, conseguindo ajudar e melhorar os enfermos de conformidade com os créditos morais que atingiram ou segundo o merecimento de que disponham.
Guarda, pois, a existência como dom inefável, porque teu corpo é sempre instrumento divino, para que nele aprendas a crescer para a luz e a viver para o amor, ante a glória de Deus.

Livro "Religião dos Espíritos" -
Psicografia Francisco C. Xavier, Espírito: Emmanuel.