pintojung@terra.com.br
UM EPISÓDIO MEDIÚNICO
Católico, o amigo Luiz Nicola Vieira tem muitas experiências mediúnicas para contar. Uma das tantas ocorreu em 1977, na casa dos seus pais, em Mato Grande, São Miguel das Missões. O avô materno, Alfredo Batista Soares, morador de São Lourenço das Missões, grande proprietário de terras, dilapidou a fortuna ao longo dos anos e deixou o mundo físico em 1962, em aflitivo quadro financeiro. Solteirão, asmático mas festeiro, pai de duas filhas, uma das quais mãe do Nicola, o neto preferido do “seu” Alfredo. Pois em 1977 o Nicola trabalhava na Granja Progresso, propriedade da família, quando em certa manhã dialogou com o espírito do avô, como relata no e-mail:
- Para minha surpresa, encontrei minha mãe chorando em seu quarto, deitada e com o rosto voltado para a parede. Nunca tinha visto nada igual. Sentei-me ao lado da cama, procurei entender o quadro e percebi que a respiração da mãe estava alterada. O pai dela sofria de bronquite asmática e eu conhecia as reações da doença. Desconfiei de que ele estaria incorporado e perguntei quem estava com minha mãe e a resposta veio de imediato, com voz ofegante, própria de quem é asmático:
- Sou seu avô, Alfredo Batista Soares.
Pequena pausa e o Nicola indagou se ele sabia com quem estava falando:
- Você é o Luizinho, meu neto preferido.
Por quase meia hora os dois conversaram sobre temas familiares, quando o avô indagou sobre datas (que dia é hoje, mês, ano), sendo informado que estávamos em junho de 1977, quinze anos após o seu retorno à vida espiritual. Ele respondeu que lembrava do ano da desencarnação, porém no lugar em que vivia ninguém tinha noção de calendário como temos no cenário terreno. Tudo um eterno presente. Como tantos outros espíritos, Alfredo também recordou alguns aspectos de sua última passagem terrena:
- Tive muitas mulheres, participei de muitas festas, adorei músicas e viagens, aproveitei tudo o que o dinheiro poderia me dar, mas esse tipo de vida prejudicou minha evolução espiritual. Aqui não há juízes, promotores e advogados. Aqui não se engana ninguém, como acontece entre os seres humanos. Tão logo despertei para a vida espiritual, revi, como num filme, minha recente passagem terrena, com acertos e erros. Enfim, fiquei frente a frente com a verdade. Reconheço que prejudiquei financeiramente a outra filha, muito pobre e necessitada de auxílio. Agora preciso corrigir os erros.
Uns dez anos depois dessa experiência mediúnica, o Nicola foi procurado por Mário Farias, agora desencarnado, amigo do Alfredo, que lhe falou mais ou menos assim:
- Nicola, há poucos dias participei de uma sessão espírita na residência do Avelino Martins (ex-vereador, morava em Santo Ângelo e tinha propriedade rural em São Miguel das Missões) e nessa oportunidade conversei com o espírito do seu avô Alfredo. Ele me falou que conversou contigo há algum tempo e pediu para transmitir recado para a tia Benta sobre um tesouro existente em São Lourenço das Missões.
A FRASE DO CHICO XAVIER – Que eu continue otimista, mesmo sabendo que o futuro que nos espera nem sempre é tão alegre.
Texto recebido por email de pintojung@terra.com.br
--
UM EPISÓDIO MEDIÚNICO
Católico, o amigo Luiz Nicola Vieira tem muitas experiências mediúnicas para contar. Uma das tantas ocorreu em 1977, na casa dos seus pais, em Mato Grande, São Miguel das Missões. O avô materno, Alfredo Batista Soares, morador de São Lourenço das Missões, grande proprietário de terras, dilapidou a fortuna ao longo dos anos e deixou o mundo físico em 1962, em aflitivo quadro financeiro. Solteirão, asmático mas festeiro, pai de duas filhas, uma das quais mãe do Nicola, o neto preferido do “seu” Alfredo. Pois em 1977 o Nicola trabalhava na Granja Progresso, propriedade da família, quando em certa manhã dialogou com o espírito do avô, como relata no e-mail:
- Para minha surpresa, encontrei minha mãe chorando em seu quarto, deitada e com o rosto voltado para a parede. Nunca tinha visto nada igual. Sentei-me ao lado da cama, procurei entender o quadro e percebi que a respiração da mãe estava alterada. O pai dela sofria de bronquite asmática e eu conhecia as reações da doença. Desconfiei de que ele estaria incorporado e perguntei quem estava com minha mãe e a resposta veio de imediato, com voz ofegante, própria de quem é asmático:
- Sou seu avô, Alfredo Batista Soares.
Pequena pausa e o Nicola indagou se ele sabia com quem estava falando:
- Você é o Luizinho, meu neto preferido.
Por quase meia hora os dois conversaram sobre temas familiares, quando o avô indagou sobre datas (que dia é hoje, mês, ano), sendo informado que estávamos em junho de 1977, quinze anos após o seu retorno à vida espiritual. Ele respondeu que lembrava do ano da desencarnação, porém no lugar em que vivia ninguém tinha noção de calendário como temos no cenário terreno. Tudo um eterno presente. Como tantos outros espíritos, Alfredo também recordou alguns aspectos de sua última passagem terrena:
- Tive muitas mulheres, participei de muitas festas, adorei músicas e viagens, aproveitei tudo o que o dinheiro poderia me dar, mas esse tipo de vida prejudicou minha evolução espiritual. Aqui não há juízes, promotores e advogados. Aqui não se engana ninguém, como acontece entre os seres humanos. Tão logo despertei para a vida espiritual, revi, como num filme, minha recente passagem terrena, com acertos e erros. Enfim, fiquei frente a frente com a verdade. Reconheço que prejudiquei financeiramente a outra filha, muito pobre e necessitada de auxílio. Agora preciso corrigir os erros.
Uns dez anos depois dessa experiência mediúnica, o Nicola foi procurado por Mário Farias, agora desencarnado, amigo do Alfredo, que lhe falou mais ou menos assim:
- Nicola, há poucos dias participei de uma sessão espírita na residência do Avelino Martins (ex-vereador, morava em Santo Ângelo e tinha propriedade rural em São Miguel das Missões) e nessa oportunidade conversei com o espírito do seu avô Alfredo. Ele me falou que conversou contigo há algum tempo e pediu para transmitir recado para a tia Benta sobre um tesouro existente em São Lourenço das Missões.
A FRASE DO CHICO XAVIER – Que eu continue otimista, mesmo sabendo que o futuro que nos espera nem sempre é tão alegre.
Texto recebido por email de pintojung@terra.com.br
--
Nenhum comentário:
Postar um comentário